Para o próximo ano, Mato Grosso do Sul contará com R$ 2.282.828.039,00 em recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para financiamentos rurais e empresariais. O montante foi divulgado nesta segunda-feira (12), durante a 17ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel).
Em 2023, terá a inclusão de recursos em caráter definitivo para municípios localizados na Planície Pantaneira, no valor de R$ 285.353.505,00 – um pleito da classe política sul-mato-grossense.
“O FCO tem desenvolvido um papel de fomento e desenvolvimento da região Centro-Oeste muito importante. A gente vê a importância dos investimentos, da ampliação das atividades produtivas, do trabalho que o próprio fundo tem feito. Eu tenho discutido com os governadores porque o fundo já não consegue suprir a demanda do crescimento de alguns dos nossos estados e é importante termos linhas de créditos muito similares ao FCO para o fomento dessas atividades produtivas, o crescimento econômico que tem sido feito”, afirmou o governador.
O secretário da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, ressaltou sobre a alocação recorde de recursos para Mato Grosso do Sul para 2023; e a inclusão de recursos de forma permanente para a planície pantaneira.
“Conseguimos incluir com projeto permanente os recursos para a planície pantaneira. Quando dos incêndios em 2020, nós conseguimos inserir em caráter de excepcionalidade, mas a partir de agora, 3% do total dos recursos do FCO serão disponibilizados para os produtores rurais e para as atividades, seja de turismo ou produção rural, na planície pantaneira. Isso também foi uma grande vitória da política sul-mato-grossense”, explicou.
Algumas das novidades para 2023, são as cartas-consulta que passam a ser preenchidas eletronicamente por meio de um sistema digital, e não mais entregue fisicamente nas agências bancárias.
No FCO Empresarial, poderão ser aplicadas taxas juros prefixadas ou pós-fixadas aos financiamentos. Os juros variam de acordo com o município, porte da empresa, tipo de investimento e linha de financiamento.